O padre Adelir de Carli ficou conhecido como o “padre do balão” após embarcar em uma aventura de voo de balões de gás hélio em 20 de abril de 2008, saindo de Paranaguá com destino a Mato Grosso do Sul.
Equipado com diversos dispositivos de segurança, ele partiu em uma cadeira sustentada por 1.000 balões.
Surpreendentemente, alcançou uma altitude de 5.800 metros, muito acima do planejado. No entanto, após o último contato com a Polícia Militar, foi supostamente levado pelo mau tempo em direção ao mar.
Meses de buscas resultaram na descoberta de seus restos mortais em julho de 2008 próximo à costa de Maricá, no Rio de Janeiro.
O exame de DNA confirmou sua identidade, e ele foi sepultado em sua cidade natal, Ampére.
O padre Adelir de Carli era natural de Ampére, no Paraná. Em 2003, ele se tornou padre e assumiu a Paróquia de São Cristóvão, em Paranaguá, em 2004. No mesmo ano, ele criou a Pastoral Rodoviária, um projeto de apoio para caminhoneiros da região.
O religioso era um paraquedista experiente e ficou conhecido tanto pelas suas aventuras nos esportes radicais quanto no seu trabalho em prol dos direitos humanos. Tanto que, em 2006, ele denunciou violências contra pessoas em situação de rua em Paranaguá, que
