A Câmara Municipal de Pontal do Paraná cria a Comissão Processante como resposta à denúncia de um morador contra o prefeito Rudão Gimenes.
A acusação é de que o prefeito teria cometido Crime de Responsabilidade ao participar da cerimônia de inauguração de um supermercado, um dia antes de uma tragédia que resultou na morte de três pessoas e deixou outras doze feridas.
A polêmica se intensifica pelo fato de que o estabelecimento em questão não possuía alvará de funcionamento, obrigatório fornecido pela prefeitura, tampouco contava com as devidas autorizações dos Bombeiros e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) para operar.
Mesmo diante dessa falta de regularização, o supermercado foi inaugurado e começou a operar.
A decisão de criar a Comissão Processante foi tomada em uma sessão com o plenário repleto, resultando em seis votos favoráveis à abertura da comissão e quatro contrários.
Os vereadores Marco Rocha, Marcelo da Saúde e Paulo Parada integram a comissão, sendo definido que Marco Rocha será o presidente, Marcelo da Saúde o relator e Paulo Parada o membro.
A Comissão Processante agora tem um prazo de até 90 dias para realizar suas investigações e concluir seus trabalhos.