Estamos no período do verão, muitos estão em férias, frequentando piscinas, praias. Neste período, pode haver um aumento dos Casos de Doenças Diarreicas Aguda (DDA). A transmissão se dá por via fecal oral, podendo ocorrer de forma indireta por água e alimentos, e através da forma direta, por contato de pessoa a pessoa, por meio de mãos e objetos contaminados.
“Há casos que podem ser acompanhados de náusea, vômito, febre e dor abdominal. Para ser um caso de doença diarreica aguda, o indivíduo deve apresentar três ou mais evacuações amolecidas ou aquosa de até 24 horas. É uma doença autolimitada, com duração de até 14 dias. As formas variam desde leve a grave, com desidratação e distúrbios eletrolíticos, principalmente quando associado à desnutrição, podendo levar a morte”, orienta a Secretaria de Saúde.
Confira os cuidados necessários para evitar a contaminação:
* Cuidar com a qualidade da água ingerida, que deve ser tratada, filtrada, fervida ou mineral (a garrafa deve estar lacrada no momento da compra);
* Evitar ingestão de frutos do mar, carnes mal passadas, especialmente sem saber a procedência;
* Ao levar alimentos à praia, cuidar da higiene e manter a refrigeração adequada;
* Lavar corretamente frutas e verduras antes do consumo;
* Alimentos devem ser preparados e armazenados de forma adequada (refrigerados);
* Não consumir alimentos fora do prazo de validade, mesmo que aparência esteja normal;
* Não consumir alimentos que pareçam deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados, mesmo que estejam dentro do prazo de validade;
* Higienizar as mãos antes e depois de utilizar banheiro, trocar fraldas, manipular os alimentos, amamentar e tocar em animais;
* Evitar locais impróprios para banho identificados com bandeira vermelha;
* Não consumir gelo, raspadinha, sacolés de procedência desconhecida.
Em caso de contaminação:
* Beber muito líquido, para manter uma boa hidratação. Ingerir isotônicos, se possível.
Caso a febre ou vômito/diarreia dure mais de 24 horas, o indivíduo deve procurar atendimento médico, para o tratamento adequado. Vale destacar, que o cuidado deve ser redobrado quando os afetados são crianças e idosos, devido ao risco de desidratação e óbito.
