O Ministério Público do Paraná, por meio Núcleo de Paranaguá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realizou nesta quinta-feira, 17 de outubro, a Operação Ardil, voltada a coibir a ação de um estelionatário. O homem, que estava na cidade de Aparecida (GO), teve o celular e dispositivos eletrônicos apreendidos por equipe do Ministério Público de Goiás, que prestou suporte ao MPPR nesta ação.
Conforme apurado, o suspeito criava perfis falsos no WhatsApp para pedir dinheiro. No caso investigado pelo Gaeco de Paranaguá, em abril deste ano, ele teria lesado um idoso que vive no município paranaense, simulando que seria seu filho. A vítima foi convencida a depositar a totalidade de seu salário em uma conta bancária do criminoso, o que lhe causou significativos prejuízos financeiros, além de abalos psicológicos.
O mandado de busca e apreensão cumprido em Goiás foi expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Paranaguá.
Cartilha – Como casos desse tipo são comuns, infelizmente, é importante que a população sempre fique atenta a possíveis golpes aplicados por meio de aplicativos de mensagem. Nesse sentido, o Gaeco destaca que a Polícia Civil do Paraná tem uma cartilha que trata especificamente deste tema, como dicas e orientações para que as pessoas aprendam a reconhecer e a evitar a ação de estelionatários. O material pode ser acessado aqui.
Grupo Especializado – O Gaeco é composto por membros e servidores do Ministério Público e por policiais civis e militares que atuam sob a coordenação do MP, sendo as principais atribuições da unidade a atuação em investigações sobre o crime organizado e de desvios de recursos públicos, além da fiscalização da atividade policial. Atualmente, o Gaeco do MPPR está estruturado em nove núcleos regionais, distribuídos em todo o estado: Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranaguá e Ponta Grossa.
Assessoria de Comunicação/MP