Na última sexta-feira, 8, algumas empresas de meteorologia alertaram para a formação de um ciclone bomba no Oceano Atlântico, próximo ao litoral brasileiro. A expectativa era que o fenômeno pudesse atingir Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul na terça-feira, 12.
Esse tipo de ciclone é conhecido por formar rapidamente um sistema de baixa pressão, gerando ventos intensos que podem causar danos significativos. “Esse fenômeno ocorre quando há uma queda rápida da pressão atmosférica no centro de um sistema ciclônico, uma condição conhecida como ciclogênese explosiva”, destacou o Climatempoo. Além disso, a pressão atmosférica causa rajadas de ventos e ainda pode provocar tempestades.
No entanto, os dados deste domingo, 10, mostraram que o cliclone bomba não irá afetar a região. Segundo o Climatempo, o fenômeno provocará chuvas e ventos, mas sem uma queda significativa de pressão. As projeções indicam que a baixa pressão estará bem longe da costa.
Lizandro Jacóbsen, meteorologista do Simepar, explica que as condições dos próximos dias estão associadas à frente fria que se aproxima, e não ao ciclone bomba:
“Não há nenhuma chance de intensificação desse sistema nas próximas 24 ou 48 horas. Ou seja, sem chance nenhuma de afetar o Paraná, tampouco Santa Catarina. Apenas parte da região do litoral gaúcho, com ventos de até 60 km/h, coisa muito normal nessa época do ano. Aliás, os ciclones estropicais são muito comuns durante passagens de frente fria e é o que está previsto para terça-feira. Embora os simuladores tenham colocado na semana passada uma pequena possibilidade de formação ou intensificação desse sistema de baixa pressão de forma mais expressiva, isso foi momentâneo.”
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